NE - Cuidado com a babesiose...
O gosto pela comida crua está aumentando na cidade de Sobral. Têm surgido novos estabelecimentos
Sobral. Assim como em Quixadá e Crato, a "Princesa do Norte" também se rendeu às delícias da cozinha oriental. Nos últimos três anos, este mercado cresceu em Sobral. De dois estabelecimentos especializados o número pulou para cinco, além da adesão por parte de restaurantes tradicionais e vendas em lanchonetes de supermercados, totalizando 11 estabelecimentos. Só neste ano, foram inaugurados dois novos sushi bares.
De acordo com os consumidores, a comida, que antes era considerada estranha, passa cada vez mais a agradar. A estudante Camila Moura conta que antes não concebia a ideia de consumir algo cru. "Era estranho, nojento de pensar. Só de imaginar eu já tinha ânsia de vômito. Mas aí acabei saindo com amigos e eles escolheram um local especializado, e acabei sendo ´forçada´ a provar do hot, que é o sushi assado. De lá pra cá, se puder até almoço".
O sushiman Evanilson Freitas trabalha no ramo há seis anos e está há quatro em Sobral. Desde sua chegada, trabalha na filial do Superlagoa na cidade. Segundo ele, o material utilizado na fabricação dos sushis é trazido todo dia de Fortaleza em transporte adequado. Após a chegada do material no local, os perecíveis são levados para uma câmara congelada. De acordo com a necessidade, é feita a retirada das porções. Conforme o profissional explica, durante todo o momento de preparo, o sushiman evita contato com materiais externos ao uso, para não prejudicar a higienização da comida.Evanilson afirma que o preferido dos consumidores é o sushi hot de salmão. Em dias de promoção, chegam a ser vendidos entre 70 e 80 quilos só de sushi, sem contar sashimi, que é o peixe ou fruto do mar fatiado.
O proprietário do restaurante Delicia.com, Júnior Tavares, notou que o mercado pedia por mais estabelecimentos que oferecessem o serviço, principalmente para o público jovem. "Notei pelos meus filhos, sempre que saímos, eles queriam ir a um local onde houvesse sushi. E com o tempo passei a gostar também". Com oito meses de mercado, o restaurante oferece fora as refeições tradicionais, como carnes e pizzas, uma parte voltada exclusivamente para sushi. Júnior explica que há dificuldade de encontrar fornecedores.
"Tenho que fazer pedido de peixes e frutos do mar em Fortaleza. De três em três dias os produtos frescos chegam para nós. O salmão, principalmente, não pode ser armazenado por muito tempo, pois compromete a qualidade. Temos o cuidado de oferecer sempre produtos de primeira qualidade". Além do sushi, Júnior quer expandir a parte de culinária oriental, com planos de implementar outros pratos.
Na Casa do Sushi, de acordo com a funcionária Suelane Rocha, o diferencial fica por conta das promoções. Todos os dias o estabelecimento oferece opções diversas. Há pouco mais de três meses no mercado, o retorno no investimento é satisfatório.
JESSYCA MARQUES
Colaboradora do Jornal Diário do Nordeste
Sobral. Assim como em Quixadá e Crato, a "Princesa do Norte" também se rendeu às delícias da cozinha oriental. Nos últimos três anos, este mercado cresceu em Sobral. De dois estabelecimentos especializados o número pulou para cinco, além da adesão por parte de restaurantes tradicionais e vendas em lanchonetes de supermercados, totalizando 11 estabelecimentos. Só neste ano, foram inaugurados dois novos sushi bares.
De acordo com os consumidores, a comida, que antes era considerada estranha, passa cada vez mais a agradar. A estudante Camila Moura conta que antes não concebia a ideia de consumir algo cru. "Era estranho, nojento de pensar. Só de imaginar eu já tinha ânsia de vômito. Mas aí acabei saindo com amigos e eles escolheram um local especializado, e acabei sendo ´forçada´ a provar do hot, que é o sushi assado. De lá pra cá, se puder até almoço".
O sushiman Evanilson Freitas trabalha no ramo há seis anos e está há quatro em Sobral. Desde sua chegada, trabalha na filial do Superlagoa na cidade. Segundo ele, o material utilizado na fabricação dos sushis é trazido todo dia de Fortaleza em transporte adequado. Após a chegada do material no local, os perecíveis são levados para uma câmara congelada. De acordo com a necessidade, é feita a retirada das porções. Conforme o profissional explica, durante todo o momento de preparo, o sushiman evita contato com materiais externos ao uso, para não prejudicar a higienização da comida.Evanilson afirma que o preferido dos consumidores é o sushi hot de salmão. Em dias de promoção, chegam a ser vendidos entre 70 e 80 quilos só de sushi, sem contar sashimi, que é o peixe ou fruto do mar fatiado.
O proprietário do restaurante Delicia.com, Júnior Tavares, notou que o mercado pedia por mais estabelecimentos que oferecessem o serviço, principalmente para o público jovem. "Notei pelos meus filhos, sempre que saímos, eles queriam ir a um local onde houvesse sushi. E com o tempo passei a gostar também". Com oito meses de mercado, o restaurante oferece fora as refeições tradicionais, como carnes e pizzas, uma parte voltada exclusivamente para sushi. Júnior explica que há dificuldade de encontrar fornecedores.
"Tenho que fazer pedido de peixes e frutos do mar em Fortaleza. De três em três dias os produtos frescos chegam para nós. O salmão, principalmente, não pode ser armazenado por muito tempo, pois compromete a qualidade. Temos o cuidado de oferecer sempre produtos de primeira qualidade". Além do sushi, Júnior quer expandir a parte de culinária oriental, com planos de implementar outros pratos.
Na Casa do Sushi, de acordo com a funcionária Suelane Rocha, o diferencial fica por conta das promoções. Todos os dias o estabelecimento oferece opções diversas. Há pouco mais de três meses no mercado, o retorno no investimento é satisfatório.
JESSYCA MARQUES
Colaboradora do Jornal Diário do Nordeste
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