Confesso que quando retorno a esse excelente canal de comunicação e entretenimento, o faço de forma apreensiva, explico, geralmente apresento textos de protesto, indignação e revolta com comportamentos avarentos e antiéticos de políticos inescrupulosos, resto então, com receio que referidos assuntos sejam desagradáveis aos leitores.Todavia, em contramão a esse sentimento, surge outro que entendo ser bem mais importante: a informação e o convite á reflexão. Assistimos recentemente em todos os meios de comunicação, a decisão do Congresso Nacional acerca da possível cassação da Senhora Deputada Jaqueline Roriz, não esqueçamos que é filha do ex-governador Joaquim Roriz ( tal pai, tal filha....será??), pois é meus caros amigos, o Congresso Nacional entendeu, ou melhor, resolveu, absolver das acusações que lhe fora imposta, isto é, não cometeu a “nobre” parlamentar crime algum, ou , se o fez, foi antes de ser empossada membro da casa legislativa, segundo o Congresso,ao meu entendimento, ficou a seguinte máxima: "não importa antes, o que vale é o depois...." Mesmo com o discurso do nobre relator, homem sério, a maioria discordou dele,e, inocentou a Deputada.
Não sei se choro, esperneio ou mudo de Pais, essa decisão reflete uma grande temeridade, pois, com um povo que se deixa conduzir como o nosso, já imaginou se boa parte da população começar a entender que cometer crime, seja qual for a natureza, e em seguida eleger-se representante político, torna-o impune e isenta todos seus delitos? Essa decisão corporativista, mesquinha e voltada para os próprios interesses, demonstram que muita coisa tem que mudar no Pais, a começar conosco, e isso se dará quando percebermos a importância de cada brasileiro no processo eleitoral, democrático e justo de condução dos nossos representantes. Não duvido, infelizmente, que essa Senhora, caso candidata-se novamente a qualquer cargo público, fosse eleita de forma tranqüila, assim como seu pai o seria. E essa nova “oportunidade” de nos representar, somente nós somos capazes de conferir, e devemos, pois, sr criterioso, exigente e investigativos quando delegar a outro esse poder de falar em nosso nome. Entretanto, porque eleger essas figuras?
O mais impressionante de tudo isso, deu-se quando do discurso dessa parlamentar naquela casa legislativa, chorando, lendo um texto minuciosamente preparado (se a verdade estivesse ao seu lado – se isso fosse possível – teria discursado de coração, utilizando-se não de palavras preparadas, mais da certeza de sua inocência), buscou-se um recurso simplista, piegas, pueril, adjetivos esses que, infelizmente, tocam a população, afinal, chorar para alguns é reflexo de ser verdadeiro, antes fossemos conhecedor da verdadeira expressão “lagrimas de crocodilo”. E o mais triste de tudo isso é que percebo que nada mudará, as coisas continuarão da mesma forma, a virtude passa a ser uma exceção, e o comportamento leviano a regra, afinal, haja vista o que boa parte dos nossos representantes políticos pensam, ou seja, o importante é levar vantagem, não importa onde serão colocadas as notas, se nas cuecas, nos desvios de merenda escolar, nos consertos de ambulância que nunca saíram (ou sairão) das oficinas, nas estradas esburacadas que ceifam vidas, na saúde em fase quimioterapica ( se já não estiver na fase de missa de corpo ausente...), na educação incompleto “que nois tem...” ou, na falta de compromisso daqueles que juraram bem representar o povo e ainda na escassez de senso lógico e ético dos que os elegem. É duro,por vezes, ser brasileiro.....
Obs: imagens do "Google imagens".
Por Luiz Claudio Brito de Lima
Não sei se choro, esperneio ou mudo de Pais, essa decisão reflete uma grande temeridade, pois, com um povo que se deixa conduzir como o nosso, já imaginou se boa parte da população começar a entender que cometer crime, seja qual for a natureza, e em seguida eleger-se representante político, torna-o impune e isenta todos seus delitos? Essa decisão corporativista, mesquinha e voltada para os próprios interesses, demonstram que muita coisa tem que mudar no Pais, a começar conosco, e isso se dará quando percebermos a importância de cada brasileiro no processo eleitoral, democrático e justo de condução dos nossos representantes. Não duvido, infelizmente, que essa Senhora, caso candidata-se novamente a qualquer cargo público, fosse eleita de forma tranqüila, assim como seu pai o seria. E essa nova “oportunidade” de nos representar, somente nós somos capazes de conferir, e devemos, pois, sr criterioso, exigente e investigativos quando delegar a outro esse poder de falar em nosso nome. Entretanto, porque eleger essas figuras?
O mais impressionante de tudo isso, deu-se quando do discurso dessa parlamentar naquela casa legislativa, chorando, lendo um texto minuciosamente preparado (se a verdade estivesse ao seu lado – se isso fosse possível – teria discursado de coração, utilizando-se não de palavras preparadas, mais da certeza de sua inocência), buscou-se um recurso simplista, piegas, pueril, adjetivos esses que, infelizmente, tocam a população, afinal, chorar para alguns é reflexo de ser verdadeiro, antes fossemos conhecedor da verdadeira expressão “lagrimas de crocodilo”. E o mais triste de tudo isso é que percebo que nada mudará, as coisas continuarão da mesma forma, a virtude passa a ser uma exceção, e o comportamento leviano a regra, afinal, haja vista o que boa parte dos nossos representantes políticos pensam, ou seja, o importante é levar vantagem, não importa onde serão colocadas as notas, se nas cuecas, nos desvios de merenda escolar, nos consertos de ambulância que nunca saíram (ou sairão) das oficinas, nas estradas esburacadas que ceifam vidas, na saúde em fase quimioterapica ( se já não estiver na fase de missa de corpo ausente...), na educação incompleto “que nois tem...” ou, na falta de compromisso daqueles que juraram bem representar o povo e ainda na escassez de senso lógico e ético dos que os elegem. É duro,por vezes, ser brasileiro.....
Obs: imagens do "Google imagens".
Por Luiz Claudio Brito de Lima
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