Richard Senneff, paramédico do Corpo de Bombeiros de Los Angeles, afirmou que sua equipe poderia ter ajudado Michael Jackson caso seu médico pessoal tivesse ligado para a ambulância logo que viu o cantor inconsciente, e não cerca de 20 minutos depois.
O médico era o cardiologista Conrad Murray, contratado para cuidar de Jackson durante a turnê "This is It", que aconteceria em julho numa arena de Londres. O astro morreu em junho de 2009. Senneff foi a terceira testemunha do quarto dia de julgamento de Murray, único acusado da morte de Jackson por overdose de remédios, em especial do anestésico propofol. O paramédico disse que Murray mentiu para ele ao dizer que havia ligado para o telefone de emergência (911 nos EUA) assim que percebeu o estado de cantor.
Como testemunhas confirmaram durante o julgamento, o médico ligou primeiro para o assistente pessoal de Jackson, depois para a segurança e ainda pediu ajuda para a cozinheira, tudo antes de chamar uma ambulância. Senneff também afirmou que, nos quase 50 minutos que esteve ao lado do paciente, na casa e no hospital, não viu nenhum sinal de vida. Ele e sua equipe chegaram a pensar em declarar a morte de Jackson no quarto de sua casa, mas Murray insistiu para continuar tentando. O médico também teria mentido ao dizer que o cantor não tinha nenhum problema médico, quando a própria defesa afirmou durante o julgamento que Jackson estava viciado em propofol. "Em nenhum momento ele citou propofol", disse Senneff ao júri.
FERNANDA EZABELLA
DE LOS ANGELES ( Folha )
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