Ué, e essa dívida não havia sido paga ? US$ 304,230 bilhões e contando...
A dídida externa brasileira registrou um aumento de US$ 47,426 bilhões entre janeiro a agosto de 2011, e totaliza o valor de US$ 304,230 bilhões. O aumento no mês passado foi de US$ 7,1 bilhões, menor do que o verificado na comparação entre julho e junho de 2011 (aproximadamente US$ 10 bilhões). O sistema bancário foi o principal responsável pela expansão do endividamento com credores de outros países. Em agosto, o montante devedor de bancos públicos e privados chegou a US$ 143,959 bilhões, crescimento de US$ 40,8 bilhões ante o saldo apresentado no fim de 2010. Na comparação entre o mês passado e julho, o salto foi de 4,8%.
Neste ano, os bancos aumentaram as captações de longo prazo, como empréstimos (crescimento de US$ 27,06 bilhões no ano) e títulos de dívida (US$ 16,81 bilhões), em detrimento das de curto prazo, que diminuíram US$ 3 bilhões nos oito primeiros meses.
Retirando os valores dos bancos, o saldo devedor do setor externo saiu de US$ 84,088 bilhões em dezembro para US$ 95,852 bilhões em agosto. Esses dados não levam em conta os empréstimos intercompanhias, que são considerados passivos de investimento direto e não dívida. Em agosto, eles totalizaram US$ 107,078 bilhões.
A soma do estoque dessas operações com a dívida de outros tipos de empréstimos e de financiamentos alcançou US$ 411,309 bilhões em agosto contra US$ 351,941 bilhões contabilizados em dezembro de 2010. Por outro lado, a dívida do governo caiu de US$ 65,127 bilhões no fim do ano passado para US$ 59,773 bilhões em agosto. O saldo é decorrente, basicamente, de resgates de títulos (US$ 2,9 bilhões no ano) e pagamentos de empréstimos (US$ 2,8 bilhões).
Observa-se que o endividamento brasileiro é majoritariamente de longo prazo. Do total, 82,8% referem-se a empréstimos em financiamentos com prazo superior a um ano (US$ 251,902 bilhões). Os de curto prazo equivalem a US$ 52,329 bilhões.
Fonte: Valor Econômico Online
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