O sindicato dos bancários informou nesta quinta-feira que a greve da categoria, iniciada ontem, fechou 4.895 agências no país hoje, cerca de 25% das 19.800 existentes. Os bancos não se manifestaram sobre as adesões. A Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Finaneiro) informou que dados foram enviados até as 18h pelos 26 Estados e Distrito Federal. Ontem, a entidade registrou fechamento de 3.864 agências, além de centros administrativos. Considerando apenas São Paulo, Osasco e região, de acordo com o sindicato, houve adesão de mais de 28 mil bancários ao movimento, espalhados por 645 agências e 14 centros administrativos. Há 130 mil bancários em São Paulo.
"A indignação dos bancários com a intransigência dos bancos fez a greve aumentar no segundo dia e a tendência é crescer ainda mais à medida que o tempo vai passando e os bancos não apresentam proposta com avanços econômicos e sociais", afirmou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
A Contraf-CUT também divulgou nesta quinta um comunicado afirmando que os xbancos rejeitaram as propostas em cinco rodadas de negociação e "empurraram os trabalhadores para a greve". "Essa intransigência é incompatível com a situação privilegiada dos bancos", reclama a entidade. "Os bancários continuam abertos à negociação e aguardam uma proposta dos bancos". Os bancários informaram que entregaram a pauta de reivindicações no dia 11 de agosto e pedem aumento de 11%, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), vale-refeição, vale-alimentação, auxílio-creche e pisos maiores, além de auxílio-educação para todos e melhores condições de saúde.
Em nota divulgada ontem (29), a Fenaban informou que "a entidade e os bancos manifestam sua firme intenção de adotar todas as medidas legais cabíveis e necessárias para garantir o acesso e o atendimento da população nas agências e postos bancários". A federação destaca ainda que, no início do mês, os bancos têm um maior fluxo de público devido ao pagamento dos aposentados e pensionistas do INSS.
ALTERNATIVAS
Os clientes que tiverem dificuldades em pagar contas nas agências devido à greve dos bancários podem recorrer aos canais de atendimento remoto, como os caixas eletrônicos e os correspondentes não bancários como casas lotéricas, farmácias, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados.
Para quem tem acesso, os bancos ainda oferecem o serviço na internet.
Para localizar uma agência ou posto de atendimento bancário em qualquer ponto do país, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) disponibiliza em seu site na internet uma ferramenta de busca e localização de endereços.
DEFESA DO CONSUMIDOR
A Fundação Procon-SP alerta o consumidor para efetuar o pagamento de faturas, boletos bancários ou qualquer outra cobrança para não ser cobrado de eventuais encargos e para que seu nome não seja enviado aos serviços de proteção ao crédito. A recomendação da entidade é entrar em contato com as empresas e solicitar outros locais e formas para efetuar o pagamento. Caso não haja, o consumidor deve documentar a tentativa de quitar o débito, podendo até registrar uma reclamação junto ao Procon. O entendimento é que o consumidor não pode ser prejudicado por problemas decorrentes da greve.
Folha.com
"A indignação dos bancários com a intransigência dos bancos fez a greve aumentar no segundo dia e a tendência é crescer ainda mais à medida que o tempo vai passando e os bancos não apresentam proposta com avanços econômicos e sociais", afirmou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
A Contraf-CUT também divulgou nesta quinta um comunicado afirmando que os xbancos rejeitaram as propostas em cinco rodadas de negociação e "empurraram os trabalhadores para a greve". "Essa intransigência é incompatível com a situação privilegiada dos bancos", reclama a entidade. "Os bancários continuam abertos à negociação e aguardam uma proposta dos bancos". Os bancários informaram que entregaram a pauta de reivindicações no dia 11 de agosto e pedem aumento de 11%, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), vale-refeição, vale-alimentação, auxílio-creche e pisos maiores, além de auxílio-educação para todos e melhores condições de saúde.
Em nota divulgada ontem (29), a Fenaban informou que "a entidade e os bancos manifestam sua firme intenção de adotar todas as medidas legais cabíveis e necessárias para garantir o acesso e o atendimento da população nas agências e postos bancários". A federação destaca ainda que, no início do mês, os bancos têm um maior fluxo de público devido ao pagamento dos aposentados e pensionistas do INSS.
ALTERNATIVAS
Os clientes que tiverem dificuldades em pagar contas nas agências devido à greve dos bancários podem recorrer aos canais de atendimento remoto, como os caixas eletrônicos e os correspondentes não bancários como casas lotéricas, farmácias, agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais credenciados.
Para quem tem acesso, os bancos ainda oferecem o serviço na internet.
Para localizar uma agência ou posto de atendimento bancário em qualquer ponto do país, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) disponibiliza em seu site na internet uma ferramenta de busca e localização de endereços.
DEFESA DO CONSUMIDOR
A Fundação Procon-SP alerta o consumidor para efetuar o pagamento de faturas, boletos bancários ou qualquer outra cobrança para não ser cobrado de eventuais encargos e para que seu nome não seja enviado aos serviços de proteção ao crédito. A recomendação da entidade é entrar em contato com as empresas e solicitar outros locais e formas para efetuar o pagamento. Caso não haja, o consumidor deve documentar a tentativa de quitar o débito, podendo até registrar uma reclamação junto ao Procon. O entendimento é que o consumidor não pode ser prejudicado por problemas decorrentes da greve.
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