URCA recebe certificação por ser uma das instituições que mais empregou portadores de deficiência em 2010

A Universidade Regional do Cariri (URCA) está entre as cinco empresas certificadas pelo SINE/IDT que mais inseriram em seus quadros, nas regiões do Cariri e Centro-Sul, pessoas portadoras de deficiência, em 2010. A solenidade para entrega das certificações aconteceu na última sexta-feira, no auditório do Senai, em Juazeiro do Norte, com a presença das representações das cinco empresas reconhecidas. A URCA foi representada, na ocasião pelo seu Vice-Reitor, Professor Patrício Melo. A solenidade aconteceu na semana em homenagem ao “Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência”. Esse é o primeiro ano da certificação.

Além da URCA, receberam a certificação representantes da Cerâmica Batateira, IBK, Dakota e Construtora Justo Júnior, por serem das instituições que mais inseriram no mercado de trabalho pessoas com algum tipo de deficiência. A presidente da Associação de Deficientes Motores do Cariri, Marisa Sobreira, foi uma das homenageadas.

Ela destacou a luta das pessoas portadoras de deficiência para a inserção no mercado de trabalho. Mas, ressaltou que ainda falta muito em relação aos avanços de políticas de inserção que favoreçam esse público. Destacou ainda a importância do reconhecimento das empresas como incentivo para as pessoas portadoras de deficiência, mas que haja uma abrangência maior, para dar oportunidade a todos aqueles, que mesmo tendo algum tipo de deficiência, possam estar inseridos no mercado de trabalho.

O Vice-Reitor da URCA destacou, na solenidade, que em breve a URCA discutirá avanços relacionados sobre um plano de apoio aos portadores de deficiência, inclusive para debater questões relacionadas as barreiras arquitetônicas dentro da própria universidade. Ainda agradeceu a oportunidade de participar junto com a presidente da Associação, de um diálogo que considera importante e modificador.

Marisa até destacou que durante a sua vinda para o evento, outras pessoas com deficiência deixaram de comparecer por estarem trabalhando ou estudando. “Isso representa uma conquista, em que devemos avançar cada vez mais”, disse. Ele ressaltou as barreiras arquitetônicas que ainda são impedimento para o acesso, inclusive nas universidades, dos portadores de deficiência e citou exemplos de bons profissionais que hoje atuam no mercado de trabalho.

Fonte: URCA