"Vendo a constante ida de órgãos do Crato para cidades vizinhas, o esvaziamento da cidade, é inevitável que eu venha hoje a repetir meu velho bordão: A desgraça dos Cratenses somos nós mesmos, que nunca soubemos dar valor à nossa terra, culpando sempre o vizinho pelo sucesso. Não aprendemos a valorizar o mérito de quem trabalha, mas sabemos invejar o sucesso alheio. Reconheçamos isto, meus amigos. Façamos o MEA CULPA e o DEVER de CASA. Cratense nunca vai a reunião para conhecer os projetos da sua cidade, fica com a bunda sentada na cadeira quando existem shows para valorizar a cultura local; Não sabem valorizar a prata da casa. É um povo sem noção, presunçoso, preguiçoso ( salvo excessões ), cujo amor à terra se resume em tecer LOAS a um passado de glórias atrelado a famílias tradicionais cujos filhinho de papais iam estudar em Recife e outras capitais. Um passado de glórias que só existiu até os anos 60, enquanto as cidades vizinhas não lutavam pelos seus próprios intereses.
Acomodado por natureza, acredita que tudo vai cair do céu, como num passe de mágica e não sabe lutar pelos seus valores e pelo que é da sua terra. Acredita que a água da nascente é infinita e que eles podem desperdiçar lavando asfalto. Sem educação, destrói o patrimônio público e os benefícios que alguns trazem. Fazem oposição pela oposição, torcendo para o quanto pior, melhor por uma eterna briga pelo poder. São desunidos, não sabem se unir em torno de um projeto para a cidade. Nunca soube manter uma representação política lá fora, nunca soube votar em pessoas que pudessem trazer algo para o Crato, mas votam rapidamente em gente desinteressada e que eles mesmos, nunca ouviram falar. Os Cratenses precisam aprender muito a se organizar enquanto cidadãos, se quiserem um dia, verem o progresso do Crato de FATO e de DIRETO."
Por: Dihelson Mendonça
Administrador do Blog do Crato
Há 8 Anos, o Crato na Internet
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