A velocidade com que o parque industrial produz automóveis e os lança ao mercado consumidor segue deixando enorme vazio nas respostas ao problema de circulação e estacionamento que isso ocasiona a toda hora, sobretudo nos países de desenvolvimento caótico e duvidoso, semelhantes ao caso brasileiro. Para imaginar o nível de seriedade do assunto, vale dizer que uma capital do porte de Recife, exemplo aqui perto, também no Nordeste, recebe hoje, a cada dia, o número médio de cem novos veículos, despachados ao burburinho da metrópole de si já saturada dos mais diversos desafios atuais.
Essa civilização do petróleo, grosso modo, impõe regras extremas de obediência aos mercados de sua órbita, através das cláusulas inegociáveis do poder soberano. O carro é a estrela principal da festa, pois gera divisas e paga impostos, contudo reclama longos e intermináveis caminhos asfálticos (o que, só no Brasil, significa 62 mil quilômetros de rodovias federais), além das ruas largas e avenidas de muitas pistas, exclusivo monitoramento através de pessoal técnico, enquanto as políticas oficiais ignoram construção e ampliação das estradas de ferro jogadas no ostracismo.
O tal mundo capitalista ocidental, portanto, aceita bem sobreviver sobre automóveis qual inexistisse alternativa de locomoção. E outras matrizes energéticas são pouco consideradas, a não ser o combustível ora utilizado. Espécie o sistema refreia o avanço das outras energias. As energias solar, hidráulica, elétrica arrastam passos, contidas na ausência quase absoluta de pesquisas ou financiamentos. Há notícias de iniciativas que, logo consideradas, sumiram como por encanto, na experiência do carro a água, do carro elétrico, este que, por sua vez, só de longe parece despontar nas ilhas japonesas. Tentativas de transportes coletivos movidos à energia solar, ou elétrica, saíram das cogitações. Há estudos, inclusive, de transportes desenvolvidos à base de oxigênio, sem merecer, na obtusidade do trato industrial, maiores possibilidades, ainda em fase preliminar pouco levada a efeito, ou eliminada nos primórdios.
Durante a espera de soluções ao grave enigma de quilométricas distâncias, metrópoles e modelos econômicos, prenuncia-se temporada ativa de caça à genialidade dos tempos, com vistas inventar as respostas coerentes do confronto homem versus automóvel, embate que, até agora, dá vantagem ampla às máquinas superaquecidas.
Por: Emerson Monteiro
Essa civilização do petróleo, grosso modo, impõe regras extremas de obediência aos mercados de sua órbita, através das cláusulas inegociáveis do poder soberano. O carro é a estrela principal da festa, pois gera divisas e paga impostos, contudo reclama longos e intermináveis caminhos asfálticos (o que, só no Brasil, significa 62 mil quilômetros de rodovias federais), além das ruas largas e avenidas de muitas pistas, exclusivo monitoramento através de pessoal técnico, enquanto as políticas oficiais ignoram construção e ampliação das estradas de ferro jogadas no ostracismo.
O tal mundo capitalista ocidental, portanto, aceita bem sobreviver sobre automóveis qual inexistisse alternativa de locomoção. E outras matrizes energéticas são pouco consideradas, a não ser o combustível ora utilizado. Espécie o sistema refreia o avanço das outras energias. As energias solar, hidráulica, elétrica arrastam passos, contidas na ausência quase absoluta de pesquisas ou financiamentos. Há notícias de iniciativas que, logo consideradas, sumiram como por encanto, na experiência do carro a água, do carro elétrico, este que, por sua vez, só de longe parece despontar nas ilhas japonesas. Tentativas de transportes coletivos movidos à energia solar, ou elétrica, saíram das cogitações. Há estudos, inclusive, de transportes desenvolvidos à base de oxigênio, sem merecer, na obtusidade do trato industrial, maiores possibilidades, ainda em fase preliminar pouco levada a efeito, ou eliminada nos primórdios.
Durante a espera de soluções ao grave enigma de quilométricas distâncias, metrópoles e modelos econômicos, prenuncia-se temporada ativa de caça à genialidade dos tempos, com vistas inventar as respostas coerentes do confronto homem versus automóvel, embate que, até agora, dá vantagem ampla às máquinas superaquecidas.
Por: Emerson Monteiro
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