O criador do WikiLeaks, Julian Assange, declarou em uma entrevista publicada neste domingo pelo jornal britânico Sunday Times já ter assinado acordos no valor de mais de um milhão de libras esterlinas (cerca de R$ 2,5 milhões) para escrever sua autobiografia. Assange indicou ao jornal que este dinheiro irá ajudá-lo a se defender das acusações de crimes sexuais às quais responde na Suécia. "Não queria escrever este livro, mas tenho de fazê-lo", disse. "Já gastei umas 200.000 libras com despesas legais e tenho que me defender, além de manter o WikiLeaks funcionando."
O Wikileaks é um site conhecido por divulgar documentos sigilosos. Embora no ar há alguns anos, ele ganhou destaque internacional neste ano, ao levar a público 77 mil documentos da inteligência americana sobre o Iraque e, nas últimas semanas, mais de 250 mil telegramas secretos do Departamento de Estado dos EUA com os bastidores da diplomacia americana. Julian Assange dá uma entrevista a jornalistas em frente à mansão em que está morando, no interior da Inglaterra
Julian Assange dá uma entrevista a jornalistas em frente à mansão em que está morando, no interior da Inglaterra. Assange está atualmente em liberdade sob fiança no interior da Inglaterra, enquanto tenta evitar uma extradição para a Suécia. No último dia 21, o jornal britânico "Guardian" havia informado que Assange vendeu suas memórias a uma editora nos EUA e uma no Reino Unido, e que deve ter um manuscrito pronto já em março.
Segundo o jornal, Assange vendeu suas memórias à editora Canongate, no Reino Unido, e Knopf, nos EUA, parte da Random House, pertencente à Bertelsmann AG. A notícia dos livros vieram à tona por meio de um tuíte da editora espanhola Random House Mondadori, com o chefe da divisão literária Claudio Lopez dizendo ao mundo: "Manuscrito listo em marzo" (manuscrito pronto em março"). No Brasil, o livro deverá ser publicado pela editora Cia. das Letras. O lançamento será simultâneo em todo o mundo, mas ainda não há data definida.
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O Wikileaks é um site conhecido por divulgar documentos sigilosos. Embora no ar há alguns anos, ele ganhou destaque internacional neste ano, ao levar a público 77 mil documentos da inteligência americana sobre o Iraque e, nas últimas semanas, mais de 250 mil telegramas secretos do Departamento de Estado dos EUA com os bastidores da diplomacia americana. Julian Assange dá uma entrevista a jornalistas em frente à mansão em que está morando, no interior da Inglaterra
Julian Assange dá uma entrevista a jornalistas em frente à mansão em que está morando, no interior da Inglaterra. Assange está atualmente em liberdade sob fiança no interior da Inglaterra, enquanto tenta evitar uma extradição para a Suécia. No último dia 21, o jornal britânico "Guardian" havia informado que Assange vendeu suas memórias a uma editora nos EUA e uma no Reino Unido, e que deve ter um manuscrito pronto já em março.
Segundo o jornal, Assange vendeu suas memórias à editora Canongate, no Reino Unido, e Knopf, nos EUA, parte da Random House, pertencente à Bertelsmann AG. A notícia dos livros vieram à tona por meio de um tuíte da editora espanhola Random House Mondadori, com o chefe da divisão literária Claudio Lopez dizendo ao mundo: "Manuscrito listo em marzo" (manuscrito pronto em março"). No Brasil, o livro deverá ser publicado pela editora Cia. das Letras. O lançamento será simultâneo em todo o mundo, mas ainda não há data definida.
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