A Igreja, o Desenvolvento Humano Anormal e a Pedofilia.
Um dos grandes problemas da Igreja Católica, e que já deveria ter sido abolido há muito tempo, é o Celibato Forçado. Embora alguns setores mais esclarecidos desta promovam hoje um claro rompimento com os padrões impostos pela igreja de Roma, que deve ter incorporado essa norma apenas por razões meramente econômicas, faz-se necessário o respeito ao ser humano e à sua higiene mental.Historicamente, padres não podem casar-se. Em qualquer outra igreja ou denominação, os líderes têm obrigação de casar-se e constituir uma família, porque segundo a própria palavra de Deus, "quem não souber dirigir a sua casa e a sua família, não estará apto a dirigir a casa de meu pai". É, pois, necessário que aqueles que se propõe a serem líderes de um povo, dêm o bom exemplo, mostrando uma casa e uma família de órdem, de Paz e de honestidade.
Ora, os padres não conhecem a experiência de terem um filho, de escolher uma companheira, de constituírem uma família. Falam nos sermões sem terem a mínima experiência do que seja ser o líder de uma família. Podem falar horas sem conhecimento de causa. É como descrever em detalhes o prazer de comer um morango, sem nunca o ter provado. Não fazem a menor idéia do que seja fazer sexo, a não ser por vias consideradas pela própria igreja como pecaminosas. Não me admira a quantidade de padres PEDÓFILOS atualmente, justamente aqueles em que foram privados de exercerem as funções sexuais de uma vida normal de qualquer ser vivo na terra, deixados pelo criador. Foram excluídos, no cárcere da excomunhão, de uma vida regrada de conhecimento acerca daquilo que pregam.
As estórias escabrosas de que se ouvem falar nos mosteiros ao longo da história, provam que a psicanálise e a psicologia estão corretas ao afirmar que para o correto desenvolvimento psico-social do Ser humano, é necessário que este exerça suas funções naturais em toda a sua plenitude, sob o risco de termos na sociedade, indivíduos anormais, de mente doentia e de comportamentos sexuais bizarros e inadequados. Além disso, são provas, os inúmeros casos que vemos diariamente de tentativas de dar vazão a esses sentimentos e pulsões instintivas e que algumas vezes são flagradas pela imprensa e pelas próprias vítimas, que tão logo descobertos, são motivo de grandes repreensões, impostas justamente por aqueles que instituíram o "pecado" de exercer uma vida normal.
Sempre que um ser humano é privado da plenitude das condições naturais em relação ao sexo e à procriação, deles podemos esperar as coisas mais abomináveis. Aí está a história de reis, de príncipes, e de religiosos para confirmar a veracidade desta informação.
"A Neurose obsessiva e compulsiva é uma religião pessoal. E a religião é uma neurose obsessiva e compulsiva em escala mundial" já dizia o mestre da psicanálise S. Freud.
É preciso, pois, rever esta questão do celibato forçado e mantido por séculos, com efeitos danosos aos seus membros, e podemos até especular que pela proibição mundana do externamento de um comportamento social adequado, quantos não devem ter ido por caminhos sorrateiros em busca do crime da pedofilia, da prostituição e de outras coisas igualmente abomináveis no seio da maior instituição religiosa do planeta ?
Uma reflexão se faz necessária, portanto. Rever conceitos antigos, criados por mentes doentias, que "transformaram as relações naturais em antinaturais", "proibem o casamento", e geraram monstros, que sob o manto de regras mundanas, criadas séculos atrás, aterrorizam hoje pessoas inocentes, crianças puras de coração e que uma vez maculadas, jamais poderão expurgar de suas lembranças o abuso, o crime e o verdadeiro "pecado" cometidos contra elas por aqueles que se dizem "servos de Deus" na terra e promovem o mais hediondo dos crimes: O crime contra a inocência!
Por: Dihelson Mendonça
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