Sunday, February 21, 2010

A “riqueza” da Igreja Católica – por Armando Lopes Rafael


São recorrentes as críticas infundadas contra a “riqueza” da Igreja Católica Apostólica Romana. Embora eu veja com naturalidade esses ataques creio, sinceramente, que os acusadores não conhecem com profundidade a Igreja; não sabem a imensidão do trabalho e da missão da Igreja fundada por Cristo ao longo dos últimos dois mil anos.
Seria bem mais cômodo (humanamente falando) eu permanecer em silêncio sobre esses constantes ataques... Mas minha consciência não ficaria tranqüila! O silêncio - na maioria das vezes - é interpretado como aprovação tácita. Não é este o meu caso. Assim submeto-me ao ódio gratuito e irracional dessas pessoas e peço o sagrado direito do contraditório para mostrar a outra face da moeda.
Ora, a Igreja Católica é também instituição humana, já que foi incumbida por Jesus para levar a salvação a todos os homens. Para tanto, precisa de logística “material” como qualquer outra instituição. A priori, deve-se ressaltar que nenhuma outra instituição terrena tem uma missão tão ampla e tão cara. O Papa é o único chefe de Estado que tem 1,2 bilhões de filhos – de todas as nacionalidades – em todo o planeta. Só dioceses existem hoje mais de 4.000 espalhadas em todos os continentes.
Além disso, nos seus dois mil anos de existência a Igreja Católica foi a maior responsável pelo imenso patrimônio de progresso da humanidade. Quer na proteção aos fracos, excluídos e doentes; quer na criação das primeiras universidades. Como também no amparo à pobreza em todo o planeta. Quantos hospitais, albergues, sanatórios, asilos, leprosários e escolas foram e são mantidos pela Igreja Católica!
Quantos santos e santas, freiras e sacerdotes, leigos e leigas, passaram a vida fazendo a caridade (São Vicente de Paulo, Dom Bosco, São Camilo de Lelis, Madre Teresa de Calcutá, Irmã Dulce dentre outros milhares e milhares). Mesmo nos dias atuais, 25% das instituições que cuidam dos aidéticos no mundo pertencem a Igreja Católica. Acrescente-se a isso as sucessivas casas fundadas para recuperação de drogados em todo o mundo. Aonde o Estado é omisso, aí chega a ação social da Igreja.
E tudo feito com o dízimo e as coletas ofertadas espontaneamente pelos frequentadores dos templos católicos. As cúrias diocesanas, os seminários, as paróquias e todas as iniciativas filantrópicas da Igreja são mantidas com essas doações. Diferente de certas igrejas evangélicas (que nunca foram – e nunca serão – criticadas pelos detratores da Igreja Católica) os padres católicos não estipulam dízimos altos e sempre repetem: –cada um dê de acordo com as suas possibilidades.
Com 8.602 paróquias e 267 dioceses, espalhados por 5.560 municípios, a Igreja católica no Brasil constitui-se uma gigantesca rede de caridade e promoção social, desenvolvendo atividades em diversas áreas onde o estado brasileiro possui presença limitada.
Ou nenhuma presença!
Mas para este não existem críticas, sequer nos desvios de conduta tão comum aos que administram o estado brasileiro...

Texto e postagem de Armando Lopes Rafael

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