O Hospital Regional Manoel de Abreu, em Crato, não vai ser fechado e nem está a venda. A situação esteve muito pior mas a empresa está se adaptando à realidade atual. A declaração é do medico José de Oliveira Cavalcante ( Cory ), falando em nome do grupo proprietário do empreendimento. Conforme Cory, a situação do Manoel de Abreu é semelhante a maioria das unidades hospitalares da rede privada que foi afetada com o advento do Programa Saúde da Família que vem prestando um serviço importante e indispensável a saúde publica, tendo como clientela principal as pessoas, que em sua maioria, eram assistidas antes pelo segmento hospitalar privado que passou a ter um faturamento bem menor. A carga tributária imposta a rede privada de hospitais e o atraso no repasse dos recursos oriundos de convênios com o Sistema de Saúde Publica ( SUS ), são fatores massacrantes, disse ele. Quanto ao Manoel de Abreu a situação é pior ainda porque o hospital, depois que o São Miguel deixou de atender pelo SUS e o São Raimundo especializou-se ao atendimento ortopédico, passou a ser, junto com o Hospital São Francisco, o segundo no município a realizar o atendimento a clinica medica a uma população superior a 120 mil habitantes e nem por isto teve seus repasses reajustados ou acrescentados.
A secretária de saúde do Crato, Sayonara Moura de Oliveira Cidade, esclareceu que os repasses ao Hospital Regional Manoel de Abreu, em valores que variam entre 75 mil reais a 80 mil reais/mês, estão rigorosamente em dia. Acontece, explicou ela, que o faturamento das produções hospitalares obedece a um tramite de quase 30 dias entre as unidades de saúde, município e Ministério da Saúde. Os hospitais, ambulatórios e clinicas têm entre 1º e 10 de cada mês para informar ao município que tem até o dia 20 para auditar e enviar a Fundação Nacional de Saúde onde acontece o processamento e até o dia 25 devolve ao hospital que por sua vez repassa para a secretaria de saúde para que sejam autorizados o faturamento e o pagamento. Esse tramite é obedecido a nível nacional para toda rede publica de saúde. A cadeia de informação deve ser cumprida sistematicamente o que vem sendo feito pelo município do Crato.
O vereador Luiz Cory fez um pronunciamento na camara municipal em defesa do Hospital Manoel de Abreu chamando a atenção das autoridades municipais, regionais e estaduais no sentido de encontrar alternativas para que o pior não aconteça com aquela unidade de saúde que há mais de três décadas presta relevantes serviços ao povo do Crato e região. O Hospital Manoel de Abreu tem 37 anos de instalação. Foi inaugurado em janeiro de 1976 com atendimento exclusivo na área pulmonar e fisiológico. Após cinco anos passou a ser geral e em seguida regional. Hoje tem capacidade para 100 leitos mas só funcionam 50 leitos, dos quais 23 femininos e 16 masculinos. Sua propriedade pertence a sete sócios, Silvino Neto, José Oliveira Cavalcante Cory, José Ricardo, Hugo Brilhante, Fabíola Alencar, Adão Henrique Ribeiro Justo e Carlos Barreto ( falecido ), disse o vereador.
O Manoel de Abreu ocupa apenas 40 % de um suntuoso prédio onde, necessariamente, a direção do hospital é obrigada a manter, zelar e cuidar dos 60 % restantes dos espaços ociosos sem nenhum retorno financeiro. Para a diretora administrativa, Fabíola Alencar, isto onera custos mas nada que não possa ser contornado. Acrescentou Fabíola que há uma enorme distancia entre as dificuldades e a decisão de fechar o hospital que presta atendimento nas áreas de cardiologia, fisioterapia e ortopedia. Atende ao Crato e municípios vizinhos e de outros Estados como Pernambuco e Piauí.
A secretária de saúde do Crato, Sayonara Moura de Oliveira Cidade, esclareceu que os repasses ao Hospital Regional Manoel de Abreu, em valores que variam entre 75 mil reais a 80 mil reais/mês, estão rigorosamente em dia. Acontece, explicou ela, que o faturamento das produções hospitalares obedece a um tramite de quase 30 dias entre as unidades de saúde, município e Ministério da Saúde. Os hospitais, ambulatórios e clinicas têm entre 1º e 10 de cada mês para informar ao município que tem até o dia 20 para auditar e enviar a Fundação Nacional de Saúde onde acontece o processamento e até o dia 25 devolve ao hospital que por sua vez repassa para a secretaria de saúde para que sejam autorizados o faturamento e o pagamento. Esse tramite é obedecido a nível nacional para toda rede publica de saúde. A cadeia de informação deve ser cumprida sistematicamente o que vem sendo feito pelo município do Crato.
O vereador Luiz Cory fez um pronunciamento na camara municipal em defesa do Hospital Manoel de Abreu chamando a atenção das autoridades municipais, regionais e estaduais no sentido de encontrar alternativas para que o pior não aconteça com aquela unidade de saúde que há mais de três décadas presta relevantes serviços ao povo do Crato e região. O Hospital Manoel de Abreu tem 37 anos de instalação. Foi inaugurado em janeiro de 1976 com atendimento exclusivo na área pulmonar e fisiológico. Após cinco anos passou a ser geral e em seguida regional. Hoje tem capacidade para 100 leitos mas só funcionam 50 leitos, dos quais 23 femininos e 16 masculinos. Sua propriedade pertence a sete sócios, Silvino Neto, José Oliveira Cavalcante Cory, José Ricardo, Hugo Brilhante, Fabíola Alencar, Adão Henrique Ribeiro Justo e Carlos Barreto ( falecido ), disse o vereador.
O Manoel de Abreu ocupa apenas 40 % de um suntuoso prédio onde, necessariamente, a direção do hospital é obrigada a manter, zelar e cuidar dos 60 % restantes dos espaços ociosos sem nenhum retorno financeiro. Para a diretora administrativa, Fabíola Alencar, isto onera custos mas nada que não possa ser contornado. Acrescentou Fabíola que há uma enorme distancia entre as dificuldades e a decisão de fechar o hospital que presta atendimento nas áreas de cardiologia, fisioterapia e ortopedia. Atende ao Crato e municípios vizinhos e de outros Estados como Pernambuco e Piauí.
Wilson Rodrigues Jornal do Cariri
Colaborador do Blog do Crato
Foto: Antonio Inácio
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