Monday, May 30, 2011

A politica do pão e circo – até quando? - Por: Claudio Gonçalves


Na Roma antiga, a escravidão na zona rural fez com que vários camponeses perdessem o emprego e migrassem para a cidade. O crescimento urbano acabou gerando problemas sociais e o imperador, com medo que a população se revoltasse com a falta de emprego e exigisse melhores condições de vida, acabou criando a política do “pão e circo”.

Este método era muito simples: todos os dias havia lutas de gladiadores nos estádios (o mais famoso foi o Coliseu) e durante os eventos eram distribuídos alimentos (trigo, pão). O objetivo de alienar a população era alcançado, já que ao mesmo tempo em que a população se distraia e se alimentava também esquecia os problemas e não pensava em revoltar-se.

Foram feitas tantas festas para manter a população sob controle, que o calendário romano chegou a ter aproximadamente 175 feriados por ano. Na sociedade atual não é diferente, pois se observarmos a nossa realidade e compararmos com a sociedade antiga podemos perceber muitas semelhanças e até praticas idênticas as da época antiga. O Futebol Atualmente é o esporte mais praticado e consequentemente o mais popular do mundo e não sem razão chama a atenção de muitas pessoas.

Os jogos são realizados em estádios muito semelhantes aos da Grécia antiga. A busca de grandes competições, por parte do governo, como o pan-americano, olímpiadas e até copa do mundo é sem sombra de duvida está pratica do “pão e circo” aperfeiçoada pelos “grandes” políticos sendo posta em pratica. Outro fato que acontece na atualidade e está aí escancarado pra todo mundo ver é a “distribuição de renda” para as famílias carentes de nosso país. O fato de uma família ter poucas ou quase nenhuma condição de vida e acabar recebendo uma “pequena quantia”, retirada dos cofres públicos, por mês acaba se tornando muito significativa e a pessoa que teve está brilhante ideia acaba sendo “santificado” por todos os “beneficiados”.

Esta prática também é usada pelos governantes de cidades pequenas, e altaneira não se restringe. O empreguismo é a grande arma dos políticos locais, pois as pessoas inseridas neste espaço social usufruem de poucas condições financeiras e os “grandes” homens da cidade acabam tornando esta mazela social uma estratégia politica para se eleger. Ao mesmo tempo grandes festas (comemorações) são realizadas no município por parte dos interessados em “ganhar prestigio”. Temos aqui que afirmar que esta regra não pode ser aplicada a todos os supostos candidatos a Vereadores ou até mesmo a prefeito, existem claro, aqueles que querem sim, o progresso da nossa querida altaneira e cabe ao cidadão Altaneirense saber escolher o seu representante.

Por: Claudio Gonçalves - Colaborador - Site: Ponto-Chave

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