Em assembleia geral, realizada na noite desta quinta-feira [1º] pelo Sindicato dos Policiais civis do Estado do Ceará [Sinpoce], decidiu pela manutenção da greve da categoria por tempo indeterminado.O diretor jurídico do Sinpoce, Holanda Segundo, discursou no encontro da classe e garantiu que a paralisação não é ilegal. Na última sexta-feira [25], os grevistas foram surpreendidos com o corte salarial de quase 200 policiais civis.
"Protocolamos um madato de segurança repressivo para o tribunal de justiça, documentando a presença dos policiais nos seus postos de serviço, e solicitando em regime de urgência a volta do pagamento desses profissionais", afirmou Holanda.
Ainda de acordo com o advogado, foi expedido em outubro um mandato de segurança preventivo, já imaginando essa determinação de corte de salários, mas houve um pedido de redistribuição, deixando de ir a julgamento.
Dentre outros momentos do encontro, Holanda Segundo entregou ao presidente da Coorporação Brasileira de Trabalhadores da Polícia Civil [Cobrapol)] Jânio Jambra, uma ação direta de inconstitucionalidade contra a empregabilidade de policiais militares na Coordenadoria Integrada de Inteligência [Coin], da Secretaria da Segurança Pública do Estado do Ceará. Segundo o advogado, o órgão deve ser preenchido apenas por profissionais da polícia civil.
CRONOGRAMA - A greve dos policiais civis do Ceará começou no último dia 15 de outubro. Uma nova reunião deve ser realizada no dia 9 de dezembro em busca de um acordo. Os grevistas querem, pelo menos, a reforma no plano de cargos e carreigas.
Além dos mais de 150 policiais civis, convidados e apoiadores do movimento, fizeram-se presentes no encontro os policiais Antônio Moraes, Cristiano Ribeiro e Jânio Janbra, presidentes dos sindicatos das polícias civis de Sergipe, Piauí e Brasília, respectivamente. Todos em apoio aos grevistas.
* Com informações do Diário Online ( Via Yuri Guedes )
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