Se alguém desconfia que um crime está acontecendo na região, a sirene é acionada. Quem mora ao lado ouve e faz o mesmo, e, em uma reação em cadeia da vizinhança, a barulheira toma conta da rua.
Movimentação suspeita em Curitiba é barulho na certa. Se alguém desconfia que um crime está acontecendo na região, a sirene é acionada. Quem mora ao lado ouve e faz o mesmo, e, em uma reação em cadeia da vizinhança, a barulheira toma conta da rua. A intenção é espantar o bandido.
Uma imagem, sem áudio, mostra um ladrão fugindo. De acordo com os moradores, isso aconteceu depois que tocaram as sirenes. As medidas de segurança vão além. Cartazes nas paredes, aviso escrito no asfalto e câmeras de vídeo dão uma chance para o ladrão mudar de ideia. "Eu mesmo, que trabalho à noite, fico mais tranquilo, porque a minha esposa fica em casa sozinha", afirma um dos moradores.
Na rua pioneira do sistema, os assaltos eram comuns. Em três anos de sirene, apenas um arrombamento foi registrado. "A união tem que prevalecer. Pode ter sirene, pode ter o que for, não vai ter como. Tem que ter união. Se não tiver, não vai conseguir", diz Ronaldo Pereira, inventor do sistema.. Hoje, 15 ruas em sete bairros de Curitiba têm o sistema que, aos poucos, fica mais sofisticado. “Se a população se sente mais segura com a sirene, a Polícia Militar apoia", afirma o coronel Ademar Cunha Sobrinho.
O sistema atual é um pouco diferente do das primeiras ruas com sirene. Os moradores podem acionar por um controle remoto. Assim, na hora que se está chegando em casa, é só apertar o botão e perceber se tem alguém suspeito ao redor. O barulho também é diferente. Primeiro, uma sirene, e depois, um alerta: "Atenção. Este patrimônio foi violado. Favor informar o 190".
"Hoje me veio uma coisa assim, de voltar ao passado. A gente tem que se unir para proteger a nossa tribo", explica a representante comercial Betânia Venzel.
Gisah Batista Curitiba, PR
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