Monday, May 23, 2011

O 10 primeiros municípios Cearenses - Sugestão de pauta: Valdemir Correia de Sousa



CRATO CRESCE 28 POSIÇÕES

A interiorização do consumo foi uma das constatações do estudo do IPC Maps 2011. No Ceará, por exemplo, o índice de potencial de consumo decresceu em Fortaleza, passando de 1,37 para 1,22. A capital cearense ainda concentra mais de 30% de tudo que é consumido no Estado, mas em 2010 tinha um peso maior. Nos outros oito municípios que formam o ranking estadual dos dez maiores houve crescimento. Entre os dez primeiros, nove estão entre os 500 maiores municípios brasileiros em consumo. Em 2010, eram apenas oito.

O aspecto que mais chama a atenção, no entanto, é o salto que essas cidades deram no ranking nacional. Itapipoca, por exemplo ganhou 51 posições, passando do 518º lugar,no ano passado, para o 467º este ano. Crato e Maracanaú ganharam, cada um, 28 posições.

No Ceará, as dez primeiras cidades em termos de consumo somam um potencial de R$ 42,6 milhões, representando mais da metade dos R$ 69,3 bilhões que serão consumidos no Estado este ano.

De acordo com o IPC Maps 2011, o Interior do Ceará tem um IPC de 1,209. Isso quer dizer que de cada R$ 100 gastos no Brasil, R$ 1,209 será gasto nos 169 municípios que formam o Interior cearense. Os números mostram que o Interior ganhou participação no potencial de consumo entre 2010 e 2011. O IPC Maps 2010 do Interior era de 1,119.

Para o economista Alex Araújo, esse processo de interiorização ocorre há pelo menos oito anos. Explica que ele é alimentado pelo crescimento do emprego, pela transferência de renda, principalmente para as famílias de renda mais baixa que impacta muito a economia das cidades pequenas e periferia das grandes cidades, e pelo crescimento da oferta do crédito para a pessoa física.”Esses três fatores juntos afetam muito a disposição para consumir”, comenta.

Araújo considera que o crescimento do consumo tem uma relação direta com o tamanho da população. “A medida que o Município ganha uma escala demográfica ele começa a ter uma economia mais diversificada, vira um polo da área de entorno e consegue otimizar o crescimento econômico”, completa, ressaltando que é natural que as cidades mais populosas se projetem no potencial de consumo e principalmente as do Interior que polarizam os municípios pequenos do entorno recebendo o benefício do crescimento econômico da sua própria população e parte do incremento da renda da população vizinha.

O economista avalia que esse fenômeno é muito bom para o Estado porque historicamente, nos últimos 40 anos, as oportunidades econômicas estiveram muito concentradas na Região Metropolitana de Fortaleza. Esse resultado dá um sinal de que o Estado está começando a ter um crescimento mais espalhado, o que é muito positivo.

Mantendo-se essa direção, poderemos ter uma redução das desigualdades intrarregionais do Estado e a criação de oportunidades fora de Fortaleza, deixando as regiões nas quais essas cidades estão inseridas mais fortes.

Ele concorda que o consumo está migrando para as cidades de maior porte do Interior. Discorda, porém, que o potencial de consumo de Fortaleza tenha sofrido queda. Para ele, a pesquisa pode demonstrar isso por conta da metodologia. Destaca que a renda e o consumo da Capital cearense avançaram muito e estão se sofisticando.

“A população da capital está saindo do consumo de semiduráveis e partindo muito rapidamente no consumo de bens duráveis”, avalia, acrescentando que é crescente o mercado imobiliário, automobilístico, de serviços de luxo e de viagens internacionais resultado de um processo de ascensão social muito vigoroso.

Na análise de Alex Araújo os indicadores de crescimento do emprego, do comércio, da renda das famílias e outros não demonstram que o potencial de consumo tenha caído. (Artumira Dutra)


ENTENDA A NOTÍCIA

O IPC Maps do Ceará (R$ 69,3 bilhões) é a soma do potencial de consumo dos 184 municípios do Estado, englobando os 15 da região metropolitana de Fortaleza e os 169 do Interior cearense. O Ceará responde por cerca de 2,83% do consumo brasileiro e Fortaleza por 1,22%.

Comentário de Valdemir Correia de Souza:

Artigo Publicado no Jornal "O Povo" de 15/05/11 com dados das principais cidades do Ceará. O Crato está em sexto lugar entre 184 cidades do estado, e mesmo assim muita gente ainda vive a reclamar. More no Crato e seja Feliz.

Valdemir Correia de Sousa
( Um homem que torce pelo Crato )

Nota do Editor do Blog do Crato:

"Caucaia e Maracanaú nem deveriam constar nessa lista, porque fazem parte da Região Metropolitana de Fortaleza, portanto, é natural que Fortaleza se expanda para estas áreas, já que não há mais espaço para crescer. Poderíamos considerar essas duas como crescimento natural da capital.

A "surpresa" aí é apenas a cidade de SOBRAL, reduto dos Ferreira Gomes, que por serem de lá, estão investindo pesado na cidade, que foi até destaque em uma edição da Revista VEJA.

No mais, tudo permanece como sempre foi: Fortaleza em primeiro lugar em desenvolvimento, Juazeiro em Segundo ( tem o dobro de habitantes do Crato, segunda cidade do Ceará, inúmeras indústrias ), e Crato viria em terceiro lugar. ( Como sempre foi )"

Dihelson Mendonça

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