O líder direitista sul-africano Eugene Terreblanche, militante separatista que pregava uma 'pátria de brancos', foi assassinado neste sábado em sua fazenda, após uma discussão com dois funcionários sobre salários atrasados, informaram fontes policiais. O líder de 69 anos do Movimento de Resistência Afrikaner foi atacado e morto em sua fazenda no nordeste do país depois de uma briga com dois empregados. De acordo com Adele Myburgh, porta-voz da polícia local, Terreblanche foi atacado por dois jovens, um de 21 e outro de 15 anos, que trabalhavam para ele. "Os dois disseram à polícia que a briga começou porque eles não foram pagos pelo trabalho que fizeram na fazenda', disse a porta-voz.
Ela acrescentou que o corpo do líder foi encontrado na cama, com ferimentos no rosto e na cabeça. Um machado teria sido usado durante o crime. Os simpatizantes do extremista, caracterizados por usar uniformes cáqui com símbolos semelhantes à suástica, se opuseram violentamente às negociações que levaram à democracia sul-africana. A campanha deles incluiu ataques a bomba durante as eleições de 1994. Terreblanche saiu da prisão em 2004 depois de ter sido preso em 2001 por agredir um guarda negro.
Folha OnLine
Com agências internacionais
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