Descobertos pelos europeus alguns anos antes do Brasil, os Estados Unidos da América conheceram, no entanto, outra evolução histórica, orientados por princípios diversos que mais rápido levaram a resultados práticos de autossuficiência. Há um livro do escritor Viana Moog, Bandeirantes e Pioneiros, que compara aspectos variados e as razões imediatas e remotas sobre as duas colonizações, possíveis de significar esses motivos do fenômeno desigual.
Dentre essas avaliações, conceitos existem de que, enquanto Portugal mandava colonizar o Brasil degredados e aventureiros, aos Estudos Unidos chegaram famílias provenientes das perseguições religiosas aos protestantes, no caso dos primeiros colonos, os tripulantes do navio My Flower, para quem o Novo Mundo representou a derradeira alternativa de pátria e sobrevivência.
Os portugueses e outros povos da Europa, franceses, ingleses e holandeses, enxergaram no território americano pretextos de depredação. Primeiro, a coleta de âmbar, algodão nativo, sal, pau-violeta, pau-brasil, macacos e papagaios. Depois, o plantio de cana-de-açúcar e criação de gado e produção extrativa mineral e agrícola para exportação e mandar recursos aos empresários da empresa colonial; seguindo-se a extração desenfreada dos outros meios. Era terra de ninguém, de onde levaram riquezas e destruíram as florestas; assassinaram os nativos longe dos olhos da moral e dos costumes usados nas metrópoles distantes, independentes de autorização ou pagamento a quem fosse, nos padrões da época.
Primeiros tempos depois de 1500, e as costas de Vera Cruz tornaram-se, por isso, palco dos desmandos em termos de rapinagem perpetrada, desde a pronta eliminação da Mata Atlântica, modos copiados séculos adiante pelos próprios brasileiros com relação à Mata Amazônica, até os dias presentes, de saudosas memórias ecológicas. Isto fica patente nos vários segmentos da cultura nacional, por exemplo com relação aos métodos políticos. Setor essencial das vidas em grupo, a representatividade detém força e liderança. Do jeito que o corpo reclama orientação do cérebro, a sociedade reserva aos seus titulares o papel de governá-la.
Nossos políticos, contudo, numa quantidade significativa, vislumbram o exercício da democracia pelos interesses particulares, investidores ausentes da coletividade, predadores vulgares. Notassem o mínimo da função da política, jamais visariam lucro profissional e permanência eterna nos cargos e funções públicas. Veem o poder pelo poder ao postular mandatos, no uso da velha pirataria dos avôs europeus, saqueadores inveterados desse continente original. Entre servir-se e servir há distância infinita, e aos eleitores cabe averiguar quem desejam na frente dos destinos vistos como presas na disputa dos votos valorosos.
Dentre essas avaliações, conceitos existem de que, enquanto Portugal mandava colonizar o Brasil degredados e aventureiros, aos Estudos Unidos chegaram famílias provenientes das perseguições religiosas aos protestantes, no caso dos primeiros colonos, os tripulantes do navio My Flower, para quem o Novo Mundo representou a derradeira alternativa de pátria e sobrevivência.
Os portugueses e outros povos da Europa, franceses, ingleses e holandeses, enxergaram no território americano pretextos de depredação. Primeiro, a coleta de âmbar, algodão nativo, sal, pau-violeta, pau-brasil, macacos e papagaios. Depois, o plantio de cana-de-açúcar e criação de gado e produção extrativa mineral e agrícola para exportação e mandar recursos aos empresários da empresa colonial; seguindo-se a extração desenfreada dos outros meios. Era terra de ninguém, de onde levaram riquezas e destruíram as florestas; assassinaram os nativos longe dos olhos da moral e dos costumes usados nas metrópoles distantes, independentes de autorização ou pagamento a quem fosse, nos padrões da época.
Primeiros tempos depois de 1500, e as costas de Vera Cruz tornaram-se, por isso, palco dos desmandos em termos de rapinagem perpetrada, desde a pronta eliminação da Mata Atlântica, modos copiados séculos adiante pelos próprios brasileiros com relação à Mata Amazônica, até os dias presentes, de saudosas memórias ecológicas. Isto fica patente nos vários segmentos da cultura nacional, por exemplo com relação aos métodos políticos. Setor essencial das vidas em grupo, a representatividade detém força e liderança. Do jeito que o corpo reclama orientação do cérebro, a sociedade reserva aos seus titulares o papel de governá-la.
Nossos políticos, contudo, numa quantidade significativa, vislumbram o exercício da democracia pelos interesses particulares, investidores ausentes da coletividade, predadores vulgares. Notassem o mínimo da função da política, jamais visariam lucro profissional e permanência eterna nos cargos e funções públicas. Veem o poder pelo poder ao postular mandatos, no uso da velha pirataria dos avôs europeus, saqueadores inveterados desse continente original. Entre servir-se e servir há distância infinita, e aos eleitores cabe averiguar quem desejam na frente dos destinos vistos como presas na disputa dos votos valorosos.
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