Um velho e um menino seguiam pela estrada montados num burro. Pelo caminho, as pessoas com as quais cruzavam diziam:
─ Que crueldade a desses dois! Querem matar o burro!
O velho, impressionadíssimo com os comentários, mandou o menino descer. Mais adiante, outras pessoas, observando a cena, diziam:
─ Que velho malvado, refestelado no burro, e o menino, coitado, andando a pé!
O velho, então, desceu do burro e mandou o menino montar. Daí a pouco, outras pessoas, vendo a cena, comentaram:
─ Onde já se viu coisa igual? Um menino cheio de vida, montado no burro, e o velho a caminhar pela estrada!
Depois dessa, o velho não teve dúvidas. Mandou o menino descer e ambos, com esforço, passaram a carregar o burro.
Está claro que os comentários não se fizeram demorar, e desta vez seguidos de gargalhadas. Evidentemente, todo o mundo estranhava os dois carregarem o burro. Mostra o texto que nada agrada a humanidade. Desvio o assunto para as obras que estão sendo feitas no Crato pelo governador Cid Gomes. Governador, acrescente-se: o melhor das últimas décadas, benesses que vão “além da conta.” No entanto muita gente vem metendo o bedelho com opiniões adversas sem ser arquiteto ou engenheiro.
A CDL do Crato, por exemplo, vai a uma emissora de rádio conclamar repúdio a maneira como estão sendo conduzidas as obras: o calçadão da Rua Dr. João Pessoa e os reparos no canal do Rio Grangeiro. A instituição lojista deu opiniões sobre a demora e que o canal vai embora com uma chuva além dos 100 mm . Isso, posto e dito, sem o parecer de um engenheiro. Foi criticada também a sinalização da Avenida Padre Cícero, rodovia que liga Crato a Juazeiro. Também sem ter noção de engenharia de trânsito. É visto que depois de sinalizada, nunca mais aconteceram acidentes com vítimas no trecho.
O percurso está disciplinado e os 10 km são percorridos em não mais que 15 minutos. Para dirimir esse tipo de opiniões, não abalizadas, existem os técnicos, profissionais que sabem o que estão fazendo. Atrás da chuva vem o sol. Depois dessas obras pulverosas, vem um Crato reurbanizado e bonito. Pelo transtorno das obras passam as maiores metrópoles do mundo. Como pode o governador Cid Gomes embelezar o centro do Crato, com obras importantíssimas, sem levantar poeira ou turvar o ambiente?
Esse questionamento deveria ser feito pela Prefeitura Municipal, que não o fez, por saber que isso é progresso e muito bem vindo para enlevar a cidade do Crato. Para questionar as obras do governador, a CDL do Crato deveria ter pinçado de seu quadro social ou contratado, alguns engenheiros para retorquir as peculiaridades de como estão sendo desenvolvidas as obras do Crato.
São alarmados que com: “qualquer pinguinho de chuva fazem logo uma inundação” como cantou Luiz Gonzaga na música “No Ceará não tem disso não.”. Olhemos um pouco para trás e avaliemos as enchentes do começo do ano, teria acabado com o comércio do Crato. Pelo contrário, houve uma dinâmica na recuperação e os acomodados recrudesceram e ninguém morreu ou quebrou. Por indução, entrou no conclamo ao repúdio o Rotary Club do Crato que ponderou no ataque e disse ser assim mesmo, não é possível construir sem causar incômodo à circunvizinhança.
É um despautério qualquer comentário de afronta, e sob qualquer ótica, em referência as ações do governador Cid Gomes no Cariri. O que tem sido feito vai muito além das expectativas dos políticos e do eleitorado da região. Sem deslustrar os bons governos de Virgílio Távora (1963-1966/1979-1982), Cid Gomes tem sido o maior benfeitor do Cariri. Isso surpreende a muitos que imaginavam o desvelo pela zona norte do estado, terra de Cid Gomes, em detrimento das outras regiões.
Por: Wilson Rodrigues
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