Mestre Napoleão
Napoleão Tavares Neves é uma das personalidades mais conhecidas do Cariri e uma pessoa que exerce forte influência no que se convencionou denominar de caririensidade. Dentro de sua reconhecida modéstia, ele é hoje o intelectual mais solicitado e mais consultado pelos interessados na história, potencialidade, tradição, usos e costumes, saberes e fazeres deste Vale do Cariri. Historiador, escritor com vários livros publicados, memorialista e cronista consagrado, o velho Mestre Napoleão não se empolga quando lhe reconhecem suas qualidades. Aos 80 anos, seu tempo é preenchido com o expediente diário no Hospital São Vicente de Paulo e Barbalha; com o pequeno céu que é o aconchego do seu lar, onde, ao lado da esposa Socorro, acompanha o cotidiano de três filhas – Jácia, Míria e Raissa, todas médicas – dos três genros, todos médicos, dos sete netos que são o enlevo da sua ancianidade vivida entre a leitura, estudos e pesquisas...
Napoleão Tavares Neves é uma das personalidades mais conhecidas do Cariri e uma pessoa que exerce forte influência no que se convencionou denominar de caririensidade. Dentro de sua reconhecida modéstia, ele é hoje o intelectual mais solicitado e mais consultado pelos interessados na história, potencialidade, tradição, usos e costumes, saberes e fazeres deste Vale do Cariri. Historiador, escritor com vários livros publicados, memorialista e cronista consagrado, o velho Mestre Napoleão não se empolga quando lhe reconhecem suas qualidades. Aos 80 anos, seu tempo é preenchido com o expediente diário no Hospital São Vicente de Paulo e Barbalha; com o pequeno céu que é o aconchego do seu lar, onde, ao lado da esposa Socorro, acompanha o cotidiano de três filhas – Jácia, Míria e Raissa, todas médicas – dos três genros, todos médicos, dos sete netos que são o enlevo da sua ancianidade vivida entre a leitura, estudos e pesquisas...
Na mosca
Mesmo depois de apelar para patrocínio da iniciativa privada, os anunciados “portais” nas entradas e saídas de Juazeiro não saíram, até o momento, do papel! Assim, ficam confirmadíssimas duas previsões feitas – há seis meses – por esta coluna, sobre o programa das comemorações – no âmbito oficial – do Centenário de Juazeiro. Os pontos altos dos eventos serão: 1º) a “inauguração” – dia 22 de julho – dos trabalhos de conservação da estátua do Padre Cícero, ora em andamento, com recursos da Ordem Salesiana e Prefeitura daquela cidade; 2º) Os outros eventos de destaque, promovidos pela Prefeitura, serão os dois shows dos “padres-cantores” Reginaldo Manzotti (17 de julho) e Marcelo Rossi (20 de julho), a ocorrer na Praça dos Romeiros, localizada em frente à Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores. Esta coluna também previu que o ponto alto das comemorações do Centenário de Juazeiro seria a inauguração de uma instituição fruto da iniciativa privada, resgatando a memória histórico-cultural juazeirense. Agora é só aguardar o anúncio, previsto para os próximos dias...
O decênio de dom Fernando 1
(Continuação da semana anterior): Outras realizações de dom Fernando Panico, à frente da diocese de Crato, a partir de 2001. Ele foi responsável pela criação do Curso Superior de Teologia no Seminário São José, além de trazer para dirigir este educandário a Companhia dos Padres de São Sulpício – Sulpicianos – administradores de apenas 9 Seminários no mundo, sendo dois no Brasil (Crato e Brasília); dom Fernando iniciou os estudos sobre o Processo de Reabilitação do Padre Cícero Romão Batista, ora em análise na Santa Sé; criou a Faculdade Católica do Cariri; elevou a Igreja Igreja-Matriz de Nossa Senhora das Dores, de Juazeiro do Norte, à condição de Santuário Diocesano, conseguindo, posteriormente, o reconhecimento daquele templo, pela Santa Sé, como Basílica Menor; entregou à Ordem dos Camilianos a administração do Hospital São Francisco de Assis de Crato, o qual vem experimentando sucessivas melhorias no seu funcionamento.
O decênio de dom Fernando 2
Deve-se, ainda, a dom Fernando, os trabalhos iniciais para a implantação de uma Fazenda da Esperança, destinada à recuperação de dependentes químicos, em Mauriti e projeto de uma segunda instituição similar, localizada no sítio Palmeirinha dos Vilar, distrito de Ponta da Serra, em Crato; construção da Cúria Diocesana, na Rua Teófilo Siqueira, centro de Crato; construção da nova residência Episcopal, no bairro Granjeiro, em Crato; criação do Santuário Eucarístico Diocesano que funciona na igreja de São Vicente Férrer em Crato; implantação do Projeto de Igrejas-Irmãs entre as dioceses de Crato e Lábrea (esta localizada na região do Alto Purus, estado do Amazonas), resultando no envio de um sacerdote e três missionários da diocese de Crato para a cidade de Canutama (AM).
“Deixa o homem trabalhar”
Esta foi publicada no Diário do Nordeste (coluna de Rangel Cavalcante, no último dia 19): “Um jornalista norte-americano vai lançar em novembro um livro que pretende revisar a história de muitos líderes. Sobre Lula, o livro é curto e grosso. Este praticamente nunca trabalhou. Aos 12 anos arranjou um emprego numa tinturaria, onde ficou por dois anos. Depois foi empregado de uma metalúrgica por quatro anos e em outra por um ano. Daí saiu para o movimento sindical, levado por frei Chico (irmão de Lula). Uma rápida passagem pela Villares, (e o “Cara”) entrou na chamada licença sindical. E nunca mais deu um dia de serviço”.
Tem caroço nesse angu
O Senado aprovou, semana passada, a Medida Provisória 525/11, autorizando a contratação temporária – sem necessidade de concurso – de 17 mil professores para as universidades e instituições de educação tecnológica federais. Já a Câmara dos Deputados aprovou – quase em surdina, madrugada adentro – outra MP-Medida Provisória, flexibilizando as regras para construção das obras da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Por essa MP foi estabelecido sigilo absoluto nos orçamentos das obras, não se exigindo mais – da empresa concorrente – apresentação de projeto detalhado para participar da licitação. O projeto só será pedido após o anúncio da vencedora da licitação. Resumindo: a dispensa prévia, ora aprovada, permite a contratação "no escuro", sem um projeto detalhado. Políticos, lobistas e empreiteiras elogiaram as duas iniciativas do governo Dilma... Humm...
Curtas
1 – Mais uma empresa aérea pediu solicitação a Anac para incluir no destino de seus voos a cidade de Juazeiro do Norte. Trata-se da Passaredo, que deseja fazer (ida e volta) o roteiro: Fortaleza-Juazeiro do Norte-Salvador-Vitória da Conquista-São Paulo (Guarulhos).
2 – A Pinacoteca do Estado de São Paulo, localizada na capital paulista, está promovendo – desde o último dia 18 de junho e até 14 de agosto próximo – uma exposição retrospectiva das obras do escultor e gravador cratense, Sérvulo Esmeraldo. A mostra reúne 117 obras, criadas por Sérvulo desde a década de 1950.
3 – No início de agosto próximo visitará Crato o professor da UnB, Virgílio Arraes. Catedrático de história e especialista em relações internacionais. Ele vem colher subsídios sobre sua família, a Alencar. Virgílio Arraes é bastante conhecido e tem muita experiência em debates, pois frequentemente é convidado para entrevistas e debates em emissoras de televisão.
4 – Barbalha foi a única cidade do Cariri beneficiada dentro do contrato de prestação de serviços visando a recuperação de imóveis históricos privados, objeto de um convênio entre Banco do Nordeste e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-Iphan. Este programa tem a coordenação geral do Ministério da Cultura, por intermédio do Iphan.
5 – Luz vermelha: o maior jornal de economia do mundo – Financial Times, de Londres – já fala em bolha no Brasil. Segundo o jornal o atraso dos pagamentos das prestações já passa dos 90 dias.
6 – Apesar do tráfego intenso da Avenida Virgílio Távora (que dá acesso ao Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes, em Juazeiro do Norte) ainda se vê animais soltos naquela área. O que, além de risco aos condutores de veículos que por lá transitam, ainda causa péssima impressão às centenas de visitantes que diariamente chegam à conurbação Crajubar/Região Metropolitana do Cariri. (foto à direita, publicada no Diário do Nordeste)
Por: Armando Rafael
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